terça-feira, 12 de março de 2013

A Fascinante evolução do olho

O olho humano é um órgão extremamente complexo; atua como uma câmera, coletando, focando luz e convertendo a luz em um sinal elétrico traduzido em imagens pelo cérebro. Mas, em vez de um filme fotográfico, o que existe aqui é uma retina altamente especializada que detecta e processa os sinais usando dezenas de tipos de neurônios. O olho humano é tão complexo que sua origem provoca discussão entre criacionistas e defensores do desenho inteligente, que o têm como exemplo básico do que chamam de complexidade irredutível: um sistema que não funciona na ausência de quaisquer de seus componentes e, portanto, não poderia ter evoluído naturalmente de uma forma mais primitiva. Mesmo Charles Darwin admitiu em A origem das espécies, de 1859 – que detalha a teoria da evolução pela seleção natural –, que pode parecer absurdo pensar que a estrutura ocular se desenvolveu por seleção natural. No entanto, apesar da falta de evidências de formas intermediárias naquele momento, Darwin acreditava que o olho evoluíra dessa maneira.
Não foi fácil encontrar uma evidência direta para essa teoria. Embora pesquisadores que estudam a evolução do esqueleto possam documentar facilmente a metamorfose em registros fósseis, estruturas de tecidos moles raramente fossilizam. E mesmo quando isso ocorre, os fósseis não preservam detalhes suficientes para determinar como as estruturas evoluíram. Ainda assim, recentemente biólogos fizeram avanços significativos no estudo da origem do olho, observando a formação em embriões em desenvolvimento e comparando a estrutura e os genes de várias espécies para determinar quando surgem os caracteres essenciais. Os resultados indicam que o tipo de olho comum entre os vertebrados se formou há menos de 100 milhões de anos, evoluindo de um simples sensor de luz para ritmos circadianos e sazonais, há cerca de 600 milhões de anos, até chegar ao órgão sofisticado de hoje, em termos ópticos e neurológicos, há 500 milhões de anos. Mais de 150 anos após Darwin ter publicado sua teoria revolucionária, essas descobertas sepultam a tese da complexidade irredutível e apoiam a teoria da evolução. Explicam ainda porque o olho, longe de ser uma peça de maquinaria criada à perfeição, exibe falhas evidentes – “cicatrizes” da evolução. A seleção natural não leva à perfeição; ela lida com o material disponível, às vezes, com efeitos estranhos.


Pesquisadores encontram continente abaixo do oceano Índico

Novo estudo sugere que os remanescentes submersos de um microcontinente ancestral podem estar distribuídos sob as águas entre Madagascar e Índia.

Evidências para a terra há muito perdida vêm de Maurício, uma ilha vulcânica que fica aproximadamente900 kma leste de Madagascar. Os basaltos mais antigos da ilha são de aproximadamente 8,9 milhões de anos atrás, declara Bjørn Jamtveit, geólogo da Universidade de Oslo. Mas análises grão a grão da areia de praia que Jamtveit e seus colegas coletaram em dois locais da costa de Mauricio revelaram aproximadamente 20 zircões – minúsculos cristais de silicato de zircônio extremamente resistentes – muito mais antigos.

Continue lendo em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/pesquisadores_encontram_continente_abaixo_do_oceano_indico.html

Será que outro meteoro pode nos surpreender?

Quando um asteroide de17 metrosatravessou a atmosfera da Terra sobre a Rússia central em 15 de fevereiro lançando uma poderosa onda de choque que feriu mais de mil pessoas, muitos observadores se perguntaram como um evento tão grande pode chegar sem aviso. O fato é que o objeto que explodiu em uma bola de fogo sobre Chelyabinsk, liberando centenas de quilotons de energia, era peixe pequeno. Pode haver milhões de objetos de tamanho comparável no interior do sistema solar, apenas uma fração deles foi descoberta. Até agora as pesquisas se concentraram em rastrear matadores de dinossauros muito maiores, e outros asteroides e cometas potencialmente catastróficos – aqueles objetos com mais de um quilômetro. Assim a porta foi aberta para desagradáveis, mas em última análise suportáveis, surpresas de asteroides.

Vários projetos novos e futuros acumularão pilhas de papel de novos dados sobre a população de asteroides próximos da Terra (NEA, em inglês), mas um catálogo completo de objetos com a escala do que atingiu Chelyabinsk permanece além de nosso horizonte tecnológico.


Continue lendo em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/sera_que_outro_meteoro_pode_nos_pegar_de_surpresa_.html

Abaixo do zero absoluto

Isso pode soar mais improvável que o inferno congelando, mas físicos criaram um gás atômico com temperatura abaixo do zero absoluto pela primeira vez. A técnica abre a porta para a produção de materiais Kelvin-negativos e novos dispositivos quânticos, e poderia até mesmo ajudar a solucionar um mistério cosmológico.

Lorde Kelvin definiu a escala de temperatura absoluta em meados do século 19, propondo que nada poderia ser mais frio que o zero absoluto.

Mais tarde físicos perceberam que a temperatura absoluta de um gás está associada à energia média de suas partículas. O zero absoluto corresponde ao estado teórico em que partículas não têm energia nenhuma, e temperaturas mais altas correspondem a energias médias mais altas.

Por volta de 1950, porém, físicos que trabalhavam com sistemas mais exóticos começaram a perceber que isso nem sempre era verdade: tecnicamente, você lê a temperatura de um sistema a partir de um gráfico que mostra as probabilidades de suas partículas em certos estados de energia.

Continue lendo em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/abaixo_do_zero_absoluto.html

Prótons menores geram controvérsia

Uma das partículas mais comuns do Universo deixou físicos completamente aturdidos. O próton, um constituinte fundamental do núcleo atômico, parece ser menor do que se pensava. E apesar de três anos de análise e reanálise cuidadosa de vários experimentos, ninguém consegue entender o porquê.

Um experimento publicado em 24 de janeiro, na Science, só faz aprofundar o mistério, conta Ingo Sick, físico da Universidade de Basel, na Suíça. “Muitas pessoas já tentaram, mas ninguém conseguiu elucidar a discrepância”.

Continue lendo em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/protons_menores_confundem_cientistas.html

Astrônomos descobrem o menor dos exoplanetas

Um mundo recém-descoberto chamado de Kepler 37b poderia facilmente se juntar à lista cada vez maior de planetas extrasolares conhecidos, dado seu nome genérico. Mas a nova adição ao catálogo de mais de 800 exoplanetas se destaca em pelo menos um aspecto importante – ele é muito menor que qualquer planeta já descoberto fora de nosso sistema solar. De fato, ele é só um pouquinho maior que a lua da Terra.
Continue lendo em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/exoplaneta_orbitando_estrela_como_o_sol_e_o_menor_ja_encontrado.html

Buraco negro da Via Láctea devora nuvem espacial

O buraco negro gigante no centro da Via Láctea está se preparando para devorar uma saborosa nuvem de gás em uma refeição cósmica que astrônomos estão ansiosos para testemunhar.

Acredita-se que a maioria das galáxias hospedem buracos negros monstruosos em seus núcleos, e o da Via Láctea, chamado de Sagitário A* (pronuncia-se “Sagitário A-estrela”) contém aproximadamente quatro milhões de vezes a massa de nosso sol.

Continue lendo em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/buraco_negro_da_via_lactea_devora_nuvem_espacial_em_setembro.html

Cometa pode se chocar com Marte em 2014

Um cometa recém-descoberto paarece estar a caminho de passar muito perto do planeta Marte em outubro de 2014, e existe uma chance – ainda que pequena – de colidir com o planeta.


Continue lendo em: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/cometa_pode_se_chocar_com_marte_em_2014.html